Apesar de uma recente mudança no regulamento de voos, as operações comerciais não devem ser restabelecidas tão cedo entre os EUA e a Venezuela.
A recente volta dos voos de países vizinhos para a Venezuela, incluindo Brasil, Colômbia e Peru, engrossou os rumores que surgiram após a FAA (a Agência de Aviação Civil dos EUA) emitir um nova Notificação para os Aviadores.
O referido NOTAM passou a permitir que aviões registrados nos EUA usem o espaço aéreo da Venezuela, mas apenas em situações de desvio meteorológico ou emergência, não podendo ter planejado que o voo em si sobrevoe o país.
No NOTAM anterior, emitido em 2019 durante a administração de Trump e que não foi revogado por Biden, estava proibido qualquer tipo de voo entre os dois países, como parte das sanções contra o regime ditatorial de Nicolás Maduro.
Com isso, a única companhia aérea que voava regularmente entre os dois países, a American Airlines, suspendeu os voos, naquela época. As outras empresas americanas já tinham saído do país por decisão própria, já que a Venezuela fazia retenção cambial com o dinheiro das vendas da passagens para evitar fuga de dólares.
No entanto, o governo americano voltou a esclarecer que, apesar da mudança, os voos para a Venezuela ainda estão proibidos, apesar de rumores de rádios venezuelanas de que este seria o primeiro passo para restabelecer a conexão aérea entre os dois países.
