No último dia 4 de março, durante um voo da Alaska Airlines do Aeroporto de San Diego para o Aeroporto Washington Dulles, nos Estados Unidos, ocorreu um incidente que resultou na prisão de um estudante de pilotagem, Nathan Jones.
Segundo uma queixa criminal, Jones e um passageiro tentaram várias vezes acessar a cabine da aeronave, o que levou à intervenção de policiais à paisana a bordo.
Jones agora enfrenta acusações de interferência com a tripulação de voo, que, se comprovadas, poderiam resultar em uma sentença máxima de 20 anos de prisão, além de uma multa de até US$ 200 mil (aproximadamente R$ 994 mil).
As circunstâncias exatas do incidente ainda não foram totalmente esclarecidas, pois os promotores divulgaram poucas informações sobre as ações de Jones a bordo do voo 322. No entanto, um depoimento juramentado arquivado em um tribunal de distrito da Virgínia fornece alguns detalhes sobre o comportamento de Jones durante o voo.
Testemunhas relataram que Jones fez três tentativas separadas de acessar a frente da aeronave e abrir a porta do cockpit, antes que a tripulação solicitasse a ajuda de policiais à paisana para contê-lo. Após ser contido com algemas de plástico, Jones teria afirmado que estava apenas testando a tripulação.
Para garantir a segurança, um dos comissários de bordo teve que deixar sua posição usual na parte de trás do avião para auxiliar na vigilância de Jones. Além disso, um carrinho de bebidas foi colocado contra a porta do cockpit para evitar novas tentativas de acesso não autorizado.
Após o pouso seguro em Dulles, Jones foi preso pelas autoridades, que encontraram em sua posse vários cadernos com escritos descrevendo procedimentos de operação de aeronaves, incluindo técnicas de decolagem, voo e pouso. Jones também possuía sua licença de piloto estudante.
O caso foi adiado para permitir que o tribunal obtenha uma avaliação de saúde mental para Jones, que permanece sob custódia por ordem do Juiz Lindsey R. Vaala, conforme relatou o Paddle Your Own Kanoo.
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