Nascido da necessidade e inovação, o F/A-18 Hornet da Marinha dos Estados Unidos introduziu um nível de superioridade aeronáutica nunca antes visto e estabeleceu o padrão para o desenvolvimento futuro de caças de próxima geração. Agora, ao celebrar o 45º aniversário de seu primeiro voo em 18 de novembro, a aeronave original de ataque é carinhosamente chamada de “Legacy Hornet”.
Antes da criação do Legacy Hornet, a ala aérea de caça da Marinha era composta por várias aeronaves, cada uma com um conjunto específico de habilidades e missões. A chegada do F/A-18 Hornet inaugurou uma geração de aeronaves de caça multifuncionais capazes de operar em porta-aviões, com capacidades em qualquer condição de clima, projetadas para aplicações de ataque tradicionais e suporte aéreo aproximado sem comprometer as capacidades naturais de caça.
“Mostrou uma grande compreensão do que uma missão de caça requer”, disse o Comandante Tim Tuschinski, Líder da Equipe de Produto Integrado para Guerra Eletrônica/Radar no Escritório de Programas do F/A-18 e EA-18G (PMA-265). “Permitiu que os pilotos se movessem rapida e eficientemente entre a missão de combate ar-ar e a missão ar-terra; é só apertar um botão”.
O Hornet mostrou sua eficácia durante a Operação Tempestade no Deserto, comprovando sua letalidade e versatilidade. Os pilotos podiam enfrentar caças adversários no ar e atacar alvos terrestres durante a mesma missão. A sobrevivência da aeronave e a facilidade de reparo apenas solidificaram ainda mais seu papel como a aeronave predominante na ala aérea de caça do porta-aviões.
Originalmente criado pela McDonnell Douglas e Northrop Grumman, a versatilidade da aeronave veio de seus sistemas avançados, displays no cockpit, excelente aerodinâmica e capacidade de transportar uma variedade de armamentos. Foi construído para interface do piloto com manche e manete, bem como um cockpit digital.
“As missões mais gratificantes eram aquelas em que éramos capazes de localizar e neutralizar ativos de alto valor para manter nossos companheiros no solo seguros”, disse Tuschinski, ao refletir sobre seu tempo no cockpit.
Hoje, o Legacy Hornet não é mais o principal caça de ataque na ala aérea de caça de porta-aviões; esse papel foi transferido para seu sucessor, o Super Hornet. A Marinha aposentou sua última aeronave Legacy na primavera de 2023. No entanto, o Hornet continua sendo um cavalo de batalha para o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (Marines) e as forças armadas de várias nações aliadas dos EUA.
“Estamos preparados para continuar sustentando esta plataforma, mantendo-a letal e sobrevivente até seu pôr do sol”, disse Tuschinski. “Vai continuar sua missão para o Corpo de Fuzileiros Navais.”
Tuschinski voou no Legacy Hornet por 15 anos e apoiou missões no Iraque durante a Operação Liberdade do Iraque. Sua esquadrilha forneceu suporte aéreo próximo para tropas sob fogo e completou missões pré-ataque para preparar as tropas terrestres para o sucesso. Atualmente, ele trabalha no PMA-265, liderando a equipe focada em radar e armas eletrônicas para o F/A-18 e o EA-18G.
A família de aeronaves F/A-18 ultrapassou 11 milhões de horas de voo. Por meio de iniciativas como a Modificação da Vida Útil de Serviço, o Super Hornet será a aeronave numericamente predominante na ala aérea de caça do porta-aviões até meados da década de 2030, e fornecerá uma capacidade de combate significativa para a ala aérea até a década de 2040.
“É um privilégio estar à frente dessa força de trabalho dedicada e respeitada”, disse Burks. “O PMA-265 continua garantindo responsividade, inovação, expertise, profissionalismo e prioridade ao abordar as necessidades de nossos combatentes e os desafios enfrentados por nossos parceiros internacionais; essa tradição continua.”
Pela Assessoria de Imprensa da NAVAIR
