Unir tecnologia e aviação tornou os meios aéreos mais rápidos, ágeis e eficientes. O levantamento minucioso de dados de inteligência e o monitoramento de áreas de interesse são algumas das atividades realizadas pela Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que comemora 74 anos no dia 24 de junho.
Concentrados nas regiões Sul e Centro-Oeste do País, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV), Hórus (1º/12º GAV), Carcará (1º/6º GAV) e Guardião (2º/6º GAV) são os olhos da FAB que, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças, assim como proteger e integrar o território nacional.
A Aviação de Reconhecimento se divide em dois grupos de ações para o cumprimento da missão da FAB:
– as que auxiliam na manutenção da soberania do espaço aéreo, gerando produtos de inteligência para auxiliar na tomada de decisão, seja no nível tático e operacional, em curto prazo, ou estratégico e político, em médio e longo prazo; e
– as que contribuem com imagens utilizadas em situações diversas, como monitoramento e análise de invasão de fronteiras, crescimento de cidades, modelo digital de superfície, cursos dos rios, queimadas, desmatamentos, pistas clandestinas, garimpos, entre outros.
Há, ainda, a vigilância aérea, de fundamental importância para eventos como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e demais Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), dentre outras.
A modernização na tecnologia de equipamentos, softwares e máquinas é constante, pois a Aviação de Reconhecimento necessita desse aparato para realizar suas missões. O Comandante do Esquadrão Carcará, Tenente-Coronel Gleyson Márcio Tavares Cavalcanti, descreve o que espera da Aviação de Reconhecimento em meio à evolução tecnológica.
“Buscamos a capacidade de prover consciência situacional para as forças amigas sobre as áreas de interesse, com avaliações oportunas, relevantes, abrangentes e precisas, utilizando sensores atuais e integrados a outras plataformas por meio de uma estrutura de enlace. Nessa perspectiva, alguns pensadores consideram que o emprego do Poder Aéreo demanda conhecimento profundo do oponente, ou seja, uma necessidade de inteligência. Isso é traduzido na Tarefa de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento”, conclui o Oficial.
Informações da Força Aérea Brasileira