Investigação revela que Boeing 737 MAX da Alaska tinha 4 parafusos faltantes no painel que se soltou

A investigação preliminar sobre o voo da Alaska Airlines que teve uma porta do Boeing 737 MAX 9 que saiu voando deu os primeiros resultados.

As informações divulgadas nesta terça-feira (6) pela NTSB, órgão responsável pela investigação de acidentes com transportes nos EUA, mostra detalhes preliminares da investigação sobre o voo AS-1282, onde uma porta tampão saiu voando de um Boeing 737 MAX 9 da Alaska um mês atrás.

No relatório preliminar, a NTSB informou que “os padrões de danos observados e a ausência de danos por contato ou deformação (na área da porta tampão) indicam que os quatro parafusos que impedem o movimento para cima da tampa estavam ausentes.“

Desta maneira, se confirma que a Boeing não reinstalou os parafusos após fazer uma intervenção na porta ou a fuselagem chegou linha de montagem vindo da Spirit AeroSystems já sem os parafusos.

Esta teoria foi estabelecida quando outros jatos 737 MAX 9 tanto da Alaska como da United foram inspecionados, sendo detectados a ausência ou a má instalação de alguns parafusos. A própria Boeing cedeu imagens para a NTSB mostrando que precisou fazer reparos neste 737 MAX 9 quando a sua fuselagem chegou da Spirit AeroSystems, por danos em rebites.

Além de mostrar estes danos, uma das fotos mostra que a porta foi instalada após a correção, mas sem os parafusos, mas não sendo ainda possível estabelecer se eles foram retirados para a correção ou já vieram sem. A investigação continua e novas revelações devem ocorrer num futuro próximo.