Esta sexta-feira (9) os governos da Colômbia e da Venezuela anunciaram que, passados mais de dois anos, vão reabrir a fronteira entre os dois países, o que permitirá também restabelecer o tráfego aéreo regular, suspenso após o início da pandemia.
O dia 26 de setembro será a data oficial de reabertura, mas para que os voos regulares sejam retomados, será necessário esperar um pouco mais, pois falta obter autorização das autoridades aeronáuticas das frequências e rotas solicitadas pelas companhias aéreas.
No caso da Avianca, há quatro meses iniciou formalmente o processo operacional e regulatório para ativar o voo entre Bogotá e Caracas. “Estamos prontos para reconectar dois países irmãos”, disse Viviana Martín, diretora de Relações Institucionais da empresa colombiana, em resposta a uma consulta da Aviacionline.
“Estamos esperando que as autoridades venezuelanas autorizem nossa equipe técnica a visitar o aeroporto de Maiquetía e nos permita começar a comercializar o voo para começar a operá-lo nos próximos dois ou três meses”, acrescentou.
Da LATAM Colômbia, que em julho também apresentou formalmente à Aerocivil o pedido de voar novamente diariamente entre Bogotá e Caracas, após vários anos, disseram à Aviacionline que ainda estão “aguardando a resposta oficial emitida pela autoridade aeronáutica venezuelana“.
Mesmo antes do início da pandemia, a conectividade aérea entre a Colômbia e a Venezuela havia sido significativamente reduzida durante a década anterior como resultado da crise diplomática e dos problemas das empresas estrangeiras em repatriar seus lucros.
De ser um dos mercados mais importantes da América do Sul, que até 2017 contava com cerca de 17 voos diários, Colômbia-Venezuela caiu para cerca de 30 voos semanais no início de 2020 feitos por LASER, Albatros, Conviasa, Avior e Wingo.
