Lei contra “rastros químicos” de aviões obtém aprovação em estado americano

photo of airplane across the clouds during night time
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Em uma medida que alimenta teorias da conspiração, legisladores do estado americano do Tennessee aprovaram um projeto de lei proibindo a liberação de produtos químicos transportados pelo ar. O texto aprovado, no entanto, deixa menos explícito do que a proposta inicial, que focava nos rastros dos aviões comerciais (que são condensação de vapor de água e nada têm a ver com liberações químicas).

Conforme reporta a mídia americana, o projeto de lei proíbe a “injeção, libertação ou dispersão intencionais” de produtos químicos no ar, que poderiam amplamente “afetar a temperatura, o tempo ou a intensidade da luz solar”. Se for assinado pelo governador do Tennessee, o Republicano Bill Lee, entrará em vigor no dia 1 de julho.

Os apoiadores do projeto de lei foram estimulados por um relatório do governo divulgado no ano passado sobre geoengenharia solar, que é a ideia de resfriar o planeta refletindo a luz solar de volta ao espaço. A Casa Branca, no entanto, disse que não há planos de “estabelecer um programa abrangente de pesquisa focado na modificação da radiação solar”.

“Chemtrails” ou “rastros químicos” entretanto, é uma ideia “conspiracionista” de que governos ou corporações estão pulverizando produtos químicos de aviões para matar, controlar ou envenenar pessoas. No entanto, o rastro deixado pela aeronaves nada mais é do que vapor de água que condensa a grandes altitudes.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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