Nesta sexta-feira (18), o Brasil receberá mais dois voos com cidadãos brasileiros expulsos dos Estados Unidos, após tentarem ingressar no país norte-americano de maneira ilegal e serem pegos na fronteira. Ambos os voos têm como destino o aeroporto internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
As operações serão realizadas pelas empresas Omni Air, usando um Boeing 767-300ER para até 375 passageiros, e um Boeing 737-400 da Iaero, que tem capacidade para 150. A origem dos voos são Yuma e Mesa, respectivamente, as duas cidades localizadas no Arizona.
O Boeing 767 pousa no meio da manhã (previsto 10h), enquanto que o Boeing 737 tem previsão de pouso para a tarde (estimado 15h).
Nos últimos meses, os voos com deportados se intensificaram. Atualmente, além de estarem mais frequentes, o governo americano também tem contratado aeronaves maiores, como é o caso do Boeing 767 da Omni Air.
Os voos são organizados e pagos pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA e trazem brasileiros pegos na fronteira com o México, que não podem aguardar o pedido de asilo dentro do território americano. Desde que o governo Donald Trump implementou as deportações, o Brasil já viu mais de cinquenta voos como esses.
As operações de deportação aérea para países distantes são uma tática que se mostrou altamente eficaz em dissuadir a migração ilegal. Elas já levaram de volta para casa um número significativo de migrantes ilegais, na casa das dezenas de milhares, como aponta uma análise do Centro de Estudos de Imigração (CIS).
Durante os voos, os passageiros são algemados aos assentos e apenas soltos após o pouso, quando são entregues às autoridades do país de destino.
