A Força Aérea Real do Reino Unido (RAF – Royal Air Force) informou na última sexta-feira, 17 de novembro, que sua mais nova aeronave fez o primeiro voo no Reino Unido. O Protector RG Mk1, um sistema de aeronave remotamente pilotado, subiu aos céus da base Waddington da RAF, em um marco importante na entrega de aeronaves de vigilância, inteligência e ataque de precisão para a linha de frente.
A primeira das 16 aeronaves Protector remotamente pilotadas chegou à RAF Waddington, em Lincolnshire, em setembro e está passando por uma série de ensaios e testes rigorosos antes de entrar na frota da RAF.
Maior (24 metros de envergadura) e mais avançada aeronave pilotada remotamente voada no espaço aéreo do Reino Unido, o Protector taxiou e voou com sucesso uma série de circuitos ao redor do campo de aviação RAF Waddington, sempre sob o controle de um piloto através de sua cabine avançada baseada no solo.
Equipada com um conjunto de equipamentos de vigilância, a aeronave Protector disponibilizará uma capacidade crítica de vigilância global para o Reino Unido, sendo capaz de operar em todo o mundo com uma área de implantação mínima e pilotada remotamente a partir da RAF Waddington. Pode operar em alturas de até 40.000 pés com uma autonomia de mais de 30 horas.
O Protector será capaz de realizar uma ampla gama de tarefas, incluindo vigilância terrestre e marítima para rastrear ameaças, combater o terrorismo e apoiar as autoridades civis do Reino Unido, como ajudar a Guarda Costeira HM em missões de busca e salvamento.
Além de aceitar as funções de Inteligência, Vigilância, Aquisição de Alvos e Reconhecimento (ISTAR) atualmente desempenhadas pelo Reaper, que tem prestado serviços excepcionais em operações 24 horas por dia por mais de 15 anos, o Protector será certificado de acordo com os rigorosos padrões de segurança e certificação da OTAN, permitindo operar no espaço aéreo civil do Reino Unido e da Europa.
A chegada ao Reino Unido de mais 15 aeronaves, fabricadas pela General Atomics nos EUA, será uma entrega faseada nos próximos anos. Espera-se que todas as aeronaves sejam entregues e estejam em serviço até julho de 2025.
