Como mostrado na última terça-feira, um ATR 72-500 da companhia aérea VOEPASS Linhas Aéreas teve um problema técnico durante um voo entre o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), e o Aeroporto da Zona da Mata, na região de Juiz de Fora (MG), levando os pilotos a desviarem o avião para o Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
Naquele dia, o pouso ocorreu às 12h12, com veículos de emergência aguardando nas proximidades da pista, embora nenhum auxílio tenha sido necessário (para assistir novamente ao momento do pouso, clique aqui).
E na manhã desta sexta-feira, 19 de janeiro, o mesmo turboélice, registrado sob a matrícula PR-PDY, voltou a ser desviado para Guarulhos devido a um problema técnico, novamente com os bombeiros aguardando o pouso, conforme as cenas a seguir, registradas pela câmera ao vivo do canal “Golf Oscar Romeo”:
A aeronave partiu da Presidente Prudente, no interior paulista, por volta das 06h15 da manhã, realizando o voo PTB-2265. O destino seria o Aeroporto de Congonhas, onde pousaria por volta das 07h45, porém, houve a necessidade do desvio.
O pouso foi assistido ao vivo, às 07h34, por quem acompanhava as transmissões das câmeras ao vivo dos canais “Golf Oscar Romeo” e “SBGR Live” no YouTube. Os veículos de emergência seguiram o ATR 72 pela pista, como procedimento de segurança padrão.
Após o pouso, realizado sem intercorrências, a controladora de tráfego aéreo perguntou: “Passaredo 2265, tem condições de livrar a pista por meios próprios?”
A pergunta parece indicar que o avião deve ter voltado a ter algum problema hidráulico, como também ocorreu na terça-feira, já que a impossibilidade de sair da pista por meios próprios costuma estar relacionada a não ter controle da direção da roda dianteira, atuada hidraulicamente. Porém, não há confirmação oficial sobre este ser realmente o problema apresentado, podendo ou não estar relacionado à ocorrência anterior.
Em resposta à pergunta da controladora, o piloto disse que eles tentariam sair por conta própria e logo já informariam se seria possível. Após cerca de 30 segundos, os pilotos foram capazes de taxiar o ATR 72 para fora de pista. Os bombeiros acompanharam o taxiamento até o pátio, também como procedimento de segurança padrão.
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