A Aeroflot recebeu duas aeronaves Boeing 737-900ER para incrementar sua frota. Os jatos fabricados nos Estados Unidos chegaram ao Aeroporto Sheremetyevo de Moscou e se preparam para iniciar os voos no final de julho, reporta o site ucraniano Avianews.
O mais curioso, no entanto, é ver que a companhia ainda consegue acesso a aeronaves ocidentais, apesar das duras sanções sobre a aviação russa. De acordo com informações disponíveis, as duas novas aeronaves têm matrículas PK-LPW e PK-LPY.
O diretor geral da Aeroflot, Sergei Aleksandrovsky, explicou que uma das aeronaves transportará o nome do político russo “Vladimir Zhirinovsky” e a outra o nome do poeta e estadista “Gavriil Derzhavin”. As aeronaves são propriedade da Russian State Transport Leasing Company (GTLK) e até o momento serviam à companhia aérea indonésia Lion Air.
No entanto, devido às sanções dos Estados Unidos e da UE contra a Rússia, a GTLK não pôde renovar o contrato e ofereceu os aviões por um preço abaixo do mercado para a Aeroflot. Estas aeronaves são chamadas de espinha dorsal da frota da Aeroflot, pois possuem uma configuração máxima de 215 assentos para a classe econômica.
A Aeroflot se mantém como a maior companhia aérea da Rússia, com seu crescente número de aeronaves Boeing e Airbus, apesar do cenário. Após a aceitação das unidades novas, a frota total da companhia soma 459 aeronaves.
Na ocasião do recebimento dos jatos, Aleksandrovsky disse que os aviões são quase novos e ainda não pediram manutenção ou alterações significativas. Este caso mostra que a Rússia conseguiu importar aeronaves estrangeiras, mesmo após as sanções e pressões internacionais, que têm impacto sobre todos os setores da economia nos últimos anos.