O maior avião de passageiros em operação no Brasil, o Boeing 777-300ER da LATAM, continuará por um bom tempo na companhia. O modelo chegou em 2008 na brasileira, ainda como TAM, e serviria de complemento até a vinda dos Airbus A350XWB, que depois acabaram saindo da empresa durante a pandemia em meio ao processo de restruturação.
Hoje são 10 aeronaves 777-300ER na frota, que levam até 410 passageiros, uma centena de passageiros a mais do que o segundo avião de maior capacidade da companhia, o 787-9 Dreamliner, pode transportar.
Estes Boeings são hoje o maior bimotor em operação comercial no mundo e estão com média de idade de 12 anos na LATAM, o que é considerado como uma “meia idade”, onde alguns operadores já iniciam avaliação para trocar o avião, considerando que a entrega de novos jatos pode chegar em 5 anos, fora o tempo de negociação e planejamento de compra.
E sobre este assunto, o AEROIN questionou Ramiro Alfonsín, CFO do grupo LATAM, sobre o futuro do conhecido Triple Seven na frota brasileira:
“É um avião muito competitivo em custos e muito bem percebido pelo cliente. Recebemos elogios sobre ele. É um jato grande, mas que renegociamos o seu contrato durante o Chapter 11 (restruturação sob a Lei de Falências, conduzida na pandemia), então temos um bom custo parar operar com ele. Pensamos em manter o 777 no Brasil nos próximos anos, mas uma decisão sobre a troca será feita ainda futuro, tanto quando será ela e qual aeronave irá entrar no seu lugar”, afirmou o CFO, destacando bem a satisfação da empresa e do passageiro com o modelo.
