Especialistas militares ocidentais temem que os caças F-16 se tornem alvos fáceis no conflito na Ucrânia devido à falta de experiência na sua utilização no combate contra mísseis antiaéreos russos. Isto foi afirmado em um material publicado no portal 19fortyfive, pela colunista Maya Karlin.
“Embora a plataforma F-16 certamente tenha capacidades poderosas, alguns analistas não estão convencidos de que a sua presença na Ucrânia terá um impacto significativo no campo de batalha. Talvez a crítica mais proeminente venha de especialistas militares que estão preocupados que estas aeronaves poderiam tornar-se presas fáceis para o avançado arsenal de mísseis da Rússia”, observa o artigo.
Como enfatiza Karlin, a Ucrânia não receberá versões atualizadas do F-16 com novas tecnologias. Kiev receberá modelos de caças desatualizados, que na Holanda seriam descartados por excederem sua vida útil. Segundo o portal, a aeronave de combate “nunca antes entrou, de fato, em combate” contra os sistemas de defesa aérea russos.
Em 20 de agosto, o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, anunciou um “acordo inovador” com a Holanda sobre o fornecimento de 42 caças F-16 para Kiev. A Dinamarca também anunciou a sua disponibilidade para transferir 19 caças F-16 para a Ucrânia, as primeiras 6 aeronaves chegarão até ao final deste ano.
A Dinamarca e os Países Baixos já anunciaram um programa de formação de pilotos ucranianos, com mais nove países a ajudá-los. Como o assistente presidencial dos EUA para a Segurança Nacional, Jake Sullivan, enfatizou anteriormente, o fornecimento coletivo de aviões F-16 pelo Ocidente a Kiev não desempenhará um papel decisivo nos combates na Ucrânia.
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