ONG critica empresa aérea por “transportar cães para a morte” e ganhar dinheiro com isso

A ONG de direitos dos animais PETA acusou a companhia aérea escandinava SAS de transportar milhares de cães dos Estados Unidos para laboratórios de testes ao longo da Europa. A revelação foi feita com base em documentos levantados pela organização que mostram cerca de 5.300 beagles movimentados desde 2021.

Conforme mensagem publicada no site da PETA, alguns dos cães foram encaminhados às instalações dos Laboratórios Charles River com sedes na Hungria, Holanda e Reino Unido. A empresa é acusada de realizar “testes dolorosos” nos animais, incluindo alimentar à força com compostos químicos, espalhar produtos experimentais em sua pele e os forçar a inalar substâncias tóxicas.

A PETA pede que a SAS termine seu contrato com empresas responsáveis pelo transporte dos animais para tais testes, acompanhando várias aéreas que se recusam a realizar tal prática, como British Airways, Aer Lingus, Qantas, EVA Air, Cathay Pacific, FedEx Express e Cargolux.

“Embora entendamos que a sua companhia aérea trabalhe na conexão de pessoas e bens em todo o mundo, acreditamos que o transporte de cães de criadouros para laboratórios contribui para o sofrimento e a exploração de animais vulneráveis”, anuncia a PETA direcionado ao presidente-executivo da SAS, Anko van der Werff.

O comunicado ainda expressa preocupação com as condições de maltrato dos animais nos criadouros, como problemas de saúde e negligência, antes do transporte para instalações de testes.

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Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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