Ouça o que tocou um violoncelista aclamado num voo e que rendeu aplausos de todo o avião

A bordo de um voo da companhia aérea Southwest Airlines, o renomado violoncelista Amit Peled apresentou sua habilidade ao tocar o hino nacional israelense “Hatikvah”. A performance foi apresentada por uma comissária de bordo, que incentivou os passageiros a aproveitarem o momento de amor e música proporcionado pelo gentil homem em homenagem aos israelitas.

O conflito que acontece atualmente em Israel se tornou uma questão de preocupação não apenas para os habitantes do país, mas também para o resto do mundo, já que a situação rapidamente pode se espalhar para proporções maiores. Infelizmente, parece não haver uma saída viável, visto que a segurança israelense e a tentativa de destruição de Israel pelo Hamas são incompatíveis.

Assista ao vídeo abaixo, gravado a bordo do voo da Southwest.

A morte de civis, incluindo crianças, pelo Hamas foi uma estratégia que levou palestinos a serem mortos em resposta. A organização terrorista age sem a utilização de uniformes militares, escondendo-se entre a população civil, em edifícios religiosos, hospitais e escolas. Além disso, o Hamas instruiu os palestinos a permanecerem em Gaza durante a invasão israelense, o que demonstra manipulação e desconsideração pela vida.

Em uma tentativa de paz no passado, em Camp David, em 2000, o líder da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, rejeitou a proposta da parte israelense, que concordava com praticamente tudo que os palestinos demandavam. Similarmente, em 2008, Mahmoud Abbas falhou em chegar a um acordo para a criação de dois Estados, uma vez que o Hamas havia desestabilizado qualquer possibilidade de paz entre as nações.

A atuação do Hamas foi prejudicial não somente para a possibilidade de uma solução de dois Estados, mas também para a segurança dos próprios palestinos. Por não concordarem com a destruição de Israel, a maioria dos palestinos poderia ter se beneficiado de um acordo de paz que estava sendo discutido há gerações.

Entretanto, as recusas contínuas e a violência do Hamas atraíram seguidores radicais que apoiam líderes que não estão dispostos a assumir riscos para alcançar a paz.

O ex-Primeiro Ministro de Israel, Ehud Olmert, ofereceu uma solução que incluía a cessão de 94% da Cisjordânia, com fronteiras seguras para a defesa de Israel e uma troca de terras do saldo das fronteiras anteriores a 1967. A proposta também previa a criação de uma área conjunta de soberania em Jerusalém, composta por representantes de diferentes nações e a criação de um fundo internacional para os palestinos.

A rejeição do acordo por Abbas demonstra a dificuldade em se encontrar um equilíbrio entre as exigências das nações e a soberania e segurança de Israel.

A atual situação em Israel é preocupante, e é necessário encontrar uma forma de proteger a nação de ataques do Hamas, sem, no entanto, prejudicar a população de Gaza, que sofre as consequências das ações radicais de seus líderes. A situação é delicada e complexa e qualquer possível solução traz consigo desafios e consequências para as partes envolvidas.

Uma possível anexação de Gaza pelo Egito ou da Cisjordânia pela Jordânia, ou até mesmo a criação de uma Palestina independente constituída pelo West Bank e bairros palestinos de Jerusalém, são opções que têm sido consideradas. No entanto, será necessário, além de tudo, um esforço conjunto de todas as nações envolvidas para garantir a segurança e a proteção dos povos de Israel e Palestina.

Por trás de todas as ações e decisões, é importante lembrar que a população de Gaza é a mais afetada. Atrás de estatísticas e manchetes, estão vidas humanas em risco e é necessário que os líderes das nações envolvidas considerem isso em suas decisões.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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