Um homem de 74 anos da Flórida chegou a um acordo judicial com promotores em relação a alegações de agressão sexual contra uma comissária de bordo, que o acusou de colocar a mão debaixo da sua saia, enquanto ela estava sentada durante o embarque do voo.
Gary Sorichetti se declarou culpado do caso de conduta sexual abusiva após ser preso em abril, seguindo uma extensa investigação do FBI sobre o incidente, que ocorreu no início de 2020 a bordo de um voo regional da American Airlines de Sarasota para Charlotte, Carolina do Norte, nos Estados Unidos.
Segundo relata o Paddle Your Own Kanoo, que acessou o processo judicial, Sorichetti estava sentado no fundo de um jato regional Bombardier CRJ-900, operado pela PSA Airlines em nome da AA, configurado com assentos em uma disposição 2-2.
Após o término do embarque, a comissária de bordo notou que os dois assentos do lado direito da aeronave estavam livres e convidou Sorichetti, descrito como um “homem grande” a se sentar na janela com um assento livre ao lado.
Sorichetti se levantou de seu assento e, então, alegadamente colocou as duas mãos nos quadris da comissária de bordo por alguns segundos. Ele então se sentou junto à janela, mas depois mudou para o assento do corredor, que fica ao lado do assento da comissária de bordo (jump seat).
A comissária de bordo sugeriu novamente que Sorichetti deveria se sentar na janela, mas ele recusou a oferta, dizendo à vítima que ele era “sortudo” por estar sentado ao lado dela, antes de comentar sobre seu perfume e tentar envolvê-la em uma conversa sobre política.
Durante a decolagem, enquanto a comissária de bordo estava na posição obrigatória com as pernas descruzadas, Sorichetti alegadamente tocou o joelho direito dela e depois “arrastou” a mão pela coxa antes de tocar suas partes íntimas.
A comissária de bordo relatou imediatamente a agressão a outra tripulante na frente da aeronave e a polícia foi chamada, aguardando para se encontrar com o avião na chegada a Charlotte.
Isso gerou uma investigação e processo criminal contra o homem, o que durou cerca de dois anos até um acordo. Detalhes do acordo, agora concluído, ainda não foram divulgados pelo tribunal, mas sabe-se apenas que o processo foi encerrado.
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