Passageiro foi expulso de um voo por tentar usar uma calcinha no lugar da máscara facial

Um passageiro foi expulso de um voo da United Airlines, nos Estados Unidos, após tentar voar usando uma calcinha no lugar da máscara facial obrigatória. O homem, identificado como Adam Jenne, argumentou que a roupa íntima obedecia às regras de uso de máscara da Administração de Segurança do Transporte (TSA). A empresa aérea, por sua vez, discorda.

Falando aos comissários do voo UA-1750, que decolaria de Fort Lauderdale para Washington, Jenne disse que ele estava tentando seguir uma regra que considera “boba” e “inútil” e que ninguém teria o direito de dizer como ele deveria agir.

A equipe da United Airlines, no entanto, tentou argumentar que ele não estava respeitando a regra e chegou a oferecer uma máscara descartável, que foi recusada por ele.

Em sua argumentação, Jenne diz que: “Não há nada mais absurdo do que ter que usar uma máscara até chegar à altitude de cruzeiro para então poder tirá-la e fazer um lanche. Ilustrar esse absurdo usando roupas íntimas femininas no rosto parece perfeito”.

Um vídeo gravado por outro passageiro mostra o momento em que os funcionários da United conversam com o jovem. Sem acordo e sem alternativa, ele acaba sendo retirado da aeronave.

O vídeo também mostra outros passageiros saindo do avião para apoiar Jenne. Um passageiro perguntou a um funcionário da United se Jenne havia sido expulso do avião por usar uma máscara.

Mais tarde, foi constatado pela polícia que não foi a primeira vez que ele tentou a façanha e que também foi convidado a deixar um voo da Delta Airlines no início deste ano por tentar usar roupas íntimas como máscara. Jenne se opõe à regulamentação federal que exige que os viajantes usem máscaras em aeroportos e aviões para limitar a disseminação do COVID-19, uma regra que permanecerá em vigor até pelo menos maio do próximo ano.

Jenne disse que a United o informou que ele está proibido de voos futuros na companhia aérea até que seu caso seja analisado pelo Comitê de Revisão de Incidentes com Passageiros da empresa.

A empresa aérea, por sua vez, emitiu um comunicado dizendo que “o cliente claramente não estava em conformidade com o mandato federal e apreciamos que nossa equipe tenha abordado o problema no solo antes da decolagem, evitando quaisquer interrupções em potencial no ar”.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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