Na noite da última quinta-feira (31), passageiros a bordo de um voo de um Boeing 787-9 da American Airlines, que partiu de Filadélfia com destino a Londres, enfrentaram uma situação inesperada. O que deveria ter sido uma viagem comum transformou-se em uma jornada inesperada quando a aeronave fez um pouso não planejado no Canadá devido a uma emergência médica a bordo.
Diane Keane, uma das passageiras do voo AA728 da American Airlines, compartilhou sua experiência em um vídeo no TikTok, descrevendo como os passageiros se sentiram “sequestrados” pela companhia aérea depois de ficarem retidos em Gander, Newfoundland (Terra Nova e Labrador), por mais de 10 horas devido ao desvio médico.
Originalmente programado para partir de Filadélfia por volta das 23h para uma jornada transatlântica até Londres, o voo enfrentou atrasos na decolagem devido a um problema não relacionado, conforme relatado pelo Paddle Your Kanoo.
Os passageiros, preparados para um voo noturno, foram surpreendidos pelo anúncio do comandante de que estavam desviando do destino original, Londres-Heathrow, devido a um passageiro doente.
Embora o piloto tenha mencionado um aeroporto começando com a letra “G”, os passageiros não conseguiram identificar o nome completo e presumiram que se tratava de outro aeroporto próximo a Londres. A descoberta de que estavam indo para o Canadá só ocorreu quando eles pousaram e receberam mensagens de boas-vindas em seus celulares.
Diane criticou o tratamento recebido no Aeroporto de Gander, descrevendo-o como semelhante a um auditório escolar e relatando que demorou várias horas até que os passageiros recebessem garrafas de água.
No entanto, a situação não permitiu que o voo continuasse para Londres, uma vez que a tripulação já havia excedido suas horas de trabalho devido aos atrasos na Filadélfia e ao desvio.
Assim, a aeronave e os passageiros permaneceram no solo por mais de 10 horas até que uma nova equipe pudesse resgatá-los. O voo não retomou sua jornada para Londres, em vez disso retornou diretamente a Filadélfia, concluindo a jornada dos passageiros quase 21 horas após o início.
As decisões de desviar voos transatlânticos, especialmente devido a emergências médicas, são tomadas com base em diversos fatores. Normalmente, a tripulação recebe orientações de uma equipe de médicos em terra nessas situações. O objetivo é evitar desvios sempre que possível, mas, quando necessário, a escolha do aeroporto de destino depende da localização da aeronave e da natureza da emergência médica.
Neste incidente, parece que os pilotos optaram por retornar ao aeroporto mais próximo antes de se aventurarem muito no cruzamento transatlântico, uma vez que as opções de desvio são limitadas nessa rota.
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