Nesta terça-feira (09/04), a Força Aérea Brasileira (FAB) comemora pela primeira vez o Dia do Controlador de Operações Aéreas Militares. A data, que passou a fazer parte do calendário comemorativo da FAB em novembro de 2023, remete à primeira interceptação real realizada pelo Primeiro Centro de Operações Militares (COpM 1), em 1982, em Brasília, no espaço aéreo brasileiro envolvendo uma aeronave estrangeira.
Com especialização exclusiva, os controladores de operações aéreas militares (COAM) são responsáveis pela vigilância, controle e interceptação de aeronaves nos 22 milhões de km² do espaço aéreo brasileiro, contribuindo significativamente para a manutenção da soberania nacional. Esses profissionais são identificados através da palavra genérica “LINCE” seguida de um número que os identificam de maneira vitalícia.
A primeira mulher controladora de operações aéreas militares, a Primeiro-Sargento Helaine Baptista do Nascimento, falou sobre a implementação da data diante do trabalho exercido por esses profissionais para garantir a proteção do espaço aéreo e a segurança dos cidadãos. “Ter um dia dedicado a nós, traz um forte senso de realização e propósito, nos estimulando a continuar por esse caminho tão desafiador que é o controle de operações aéreas militares”, declarou
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é a unidade responsável pela capacitação desses profissionais que atuam nos quatro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), localizados nas cidades de Brasília, Curitiba, Recife e Manaus, nos Grupos de Comunicação e Controle (GCC) e embarcados na aeronave E-99 do Segundo Esquadrão do Sexto Grupo de Aviação (2º/6º GAV) – Esquadrão Guardião. Para o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, trata-se de uma atividade de extrema relevância para o País.
“Os controladores transmitem as informações essenciais aos pilotos para a execução das medidas de policiamento do espaço aéreo. São eles que protegem as nossas fronteiras, que prestam socorro em voo a aeronaves civis e militares e que executam a vigilância do espaço aéreo. É o nosso compromisso com a defesa, o controle e a integração do território nacional”, explicou o Oficial-General.
Informações do DECEA
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