Após fechar o Aeroporto de Carlos Prates sem consulta pública prévia, o Prefeito de Belo Horizonte admitiu que parte do terreno pode ser vendido.
Hoje, a Prefeitura da capital mineira apresentou a proposta para uso da área que era o Aeroporto Carlos Prates, principal centro de formação de aviadores do país.
O fechamento se deu após a união transferir a posse para a Prefeitura, que ordenou o fechamento sem antes consultar a população ou apresentar alternativa para os negócios ali presentes, causando uma onda de demissões, além do fechamento do Aeroclube do Estado de Minas Gerais.
Dentre os vários projetos que estão sendo pleiteados para a área, os mais comentados são de construção de escola, hospital e parque, além de uma parte ser destinada para moradias populares, sendo que este último tópico tem enfrentado resistência por parte dos moradores que tinha pedido o fechamento do aeroporto.
Em entrevista à Rádio Itatiaia, o Prefeito Fuad Noman disse que “estamos ampliando a capacidade de moradias populares e estamos criando áreas de moradias que podem ser vendidas para melhorar o custo”.
A ideia segundo Fuad é usar parte da área para moradias do “Minha Casa, Minha Vida”, e outra para empreendimentos privados. Não está claro como este aumento de habitação vai ao encontro do Plano Diretor da cidade, que não prevê aumento de densidade habitacional na área, que já sofre com trânsito intenso.
