Alguns dos exemplos de como a meteorologia interfere diretamente em um voo são encontrados em situações como quando o destino de um voo é alterado por restrições das condições atmosféricas e quando uma arremetida é causada por uma cortante de vento.
E para que essas situações aconteçam com a segurança exigida, a informação meteorológica é vital.
No Brasil, a atividade de Meteorologia Aeronáutica é de competência do Comando da Aeronáutica, sob a responsabilidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).
Por meio do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER), unidade subordinada ao DECEA, é prestado o serviço de vigilância e previsão para garantir a segurança e a eficiência do tráfego aéreo.
Instalado no Galeão, no Rio de Janeiro (RJ), o CIMAER foi ativado no dia 12 de abril de 2019. Em quatro anos de atividades, a organização tem contribuído com a segurança do tráfego aéreo, viabilizando a otimização de recursos e o aumento da eficiência da prestação do serviço de meteorologia aeronáutica.
O Comandante do CIMAER, Coronel Especialista em Meteorologia José Messias Rocha Mendonça, ressalta que o papel da organização é analisar as informações meteorológicas e entregá-las aos usuários na forma de previsão.
“Para isso, o CIMAER busca, incessantemente, desenvolver ferramentas operacionais que otimizem os recursos humanos, proporcionem análises mais objetivas e promovam celeridade nos atendimentos. Um exemplo disso é o WEBRADAR, sistema que contempla todas as funcionalidades de controle, geração, armazenamento, disseminação e exibição de imagens de radar meteorológico”, afirma.
Os previsores atuam de forma integrada no Serviço de Previsão e Vigilância Meteorológica de toda a área de responsabilidade do Brasil, tendo total consciência dos três pilares norteadores do seu agir: a segurança, a fluidez e a eficiência no gerenciamento e no controle integrado do espaço aéreo.
“Ele utiliza o conhecimento empírico da rotina operacional e o apoio dos Modelos Numéricos de Previsão do Tempo para assessorar pilotos e empresas aéreas na busca pela melhor tomada de decisão, visando operações seguras, econômicas e, consequentemente, com as menores emissões de gases do efeito estufa”, finaliza o Chefe da Comunicação Social do CIMAER, Capitão Especialista em Meteorologia Vicente Batista Rangel.
Informações do DECEA
