Uma das principais (e mais críticas) clientes da Boeing anunciou que fiscalizará ainda mais a produção de seus jatos 737 MAX 200.
A maior empresa de baixo-custo da Europa, a irlandesa Ryanair, é conhecida por ter uma frota 100% de jatos Boeing mas também por, em toda oportunidade, criticar a fornecedora através do seu CEO, Michael O’Leary.
O executivo, inclusive, já comentou o problema no 737 MAX 9, que não é operado pela empresa, que optou por uma versão exclusiva do 737 MAX 8, a chamada MAX 200, que tem quase a capacidade do modelo 9, mas na fuselagem do 8.
Não está claro ainda se as entregas do MAX como um todo irão atrasar, já que o MAX 9 está também com as entregas suspensas e utiliza da mesma linha de produção utilizada pelo modelo MAX 8.
Mas para garantir que os próximos MAX 200 sejam entregues adequadamente, assim como o maior MAX 10 que ainda será certificado, a Ryanair aumentou de 6 para 12 o número de engenheiros da companhia aérea que acompanharão o processo de fabricação e entrega de suas aeronaves, como reporta o Financial Times.
A Ryanair é a segunda empresa a anunciar esta medida, após a própria Alaska Airlines comunicar que seu pessoal acompanhará de perto a produção de seus aviões.
