Tripulantes de voo têm até hoje para responder pesquisa sobre “Síndrome Aerotóxica” da Fiocruz

Imagem ilustrativa: Chainwit / CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Os tripulantes de voo têm até esta quarta-feira, 15 de março, para responderem à pesquisa da Fiocruz “Síndrome Aerotóxica: Um problema de saúde pública? O estado da arte e das práticas no Brasil”, informa o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

A pesquisa, totalmente anônima, é voltada exclusivamente para os aeronautas da aviação regular. O objetivo é realizar um levantamento sobre o conhecimento dos profissionais a respeito do tema e das práticas adotadas em relação à Síndrome Aerotóxica na saúde dos aeronautas do serviço do transporte aéreo público regular no Brasil.

Segundo diversas publicações, “Síndrome Aerotóxica” é o nome sugerido para designar diversos sintomas agudos e/ou crônicos, decorrentes da exposição a agentes tóxicos, que sob certas condições, podem estar presentes no ar da cabine das aeronaves.

Eles podem causar aumento da frequência cardíaca, câncer, convulsão, desorientação, dificuldades respiratórias, vômito, erupção cutânea, irritação nos olhos, irritação no nariz, náuseas, palpitações, perda de equilíbrio, prurido (coceira), tremores, vertigem, sensação de intoxicação, entre outros agravos à saúde.

Ainda sem grande repercussão no Brasil, a “Síndrome Aerotóxica” já é tema de estudos em vários países. Nesse aspecto, a ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional) já publicou documentos, entre eles a Cir. 344/AN-202, 2015, destacando a importância da realização de treinamento para prevenir, identificar, combater e registrar os casos de contaminação do ar da cabine por gases tóxicos.

O SNA afirma que é importante a participação dos aeronautas na pesquisa, por tratar-se de um tema relacionado à saúde dos tripulantes e à segurança de voo, e reforça que a pesquisa é totalmente anônima.

Para responder o questionário, os aeronautas devem acessar a página da pesquisa neste link.

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

Veja outras histórias

Movimento no Aeroporto de Caldas Novas (GO) foi 23% maior no...

0
Segundo a administradora, de janeiro a março, 14.415 passageiros foram atendidos pelo Aeroporto Nelson Ribeiro Guimarães, de Caldas Novas.