Apesar de sua extensa rede de rotas, a Turkish Airlines quer mais e disse estar à procura de até 70 novas aeronaves de vários portes. Até os jatos brasileiros Embraer E2 estão na lista para consideração, uma informação que complementa uma publicação do AEROIN de junho. Nenhuma decisão, no entanto, foi tomada até o momento.
Para a empresa turca, os planos de crescimento ainda estão limitados pela falta de aeronaves e, portanto, ela quer fechar os negócios, em leasing principalmente, até 2023. As informações foram dadas pelo presidente da empresa Ahmet Bolat ao jornalista de aviação Kurt Hofmann.
“Estou planejando abrir novas rotas, mas faltam widebodies. Se eu puder encontrá-los agora, poderíamos facilmente comprar mais 20 aeronaves widebody de próxima geração – B787 ou A350 – prontas para chegar em 2023”, disse Bolat. Ele disse que a companhia aérea está procurando mais widebodies white tail, em outras palavras, aqueles que foram encomendados por outras empresas, que desistiram no meio do caminho.
Para aviões menores, também há um desafio e a Turkish também está lutando com a falta delas. Bolat disse que o grupo será capaz de absorver até 50 aeronaves de próxima geração – família A320neo ou B737 MAX – em 2023.
O executivo acrescentou que a transportadora também está conversando com a Embraer sobre a adição de seus primeiros jatos regionais. No entanto, qualquer medida desse tipo dependeria do fabricante oferecer amplo suporte de manutenção para uma frota relativamente pequena.
