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Voo a baixa altura com o Boeing 737 MAX 9 chama atenção em plataforma de rastreamento

Um Boeing 737 MAX 9 da Alaska Airlines voltou a voar hoje pela primeira vez após o acidente do voo AS-1282.

Divulgação – Alaska Airlines

O voo AS-1282 do dia 5 de janeiro deste ano ficou conhecido globalmente após uma porta tampão sair voando quando a aeronave estava subindo para o nível de cruzeiro, deixando um buraco perigoso na fuselagem.

Este problema levou à proibição de voos do Boeing 737 MAX 9 em todos os EUA e boa parte do mundo, além da verificação do sistema que prende o painel à fuselagem.

Enquanto a investigação avança, tanto a Alaska e a United, única operadoras do modelo nos EUA, estão sem poder voar com ele, ao menos comercialmente.

Hoje, pela primeira vez em 12 dias, um MAX 9 decolou nos EUA, e era da Alaska Airlines. O avião com matrícula N709AL decolou de Austin no Texas para a cidade de Oklahoma, mas apenas com a tripulação técnica (pilotos) à bordo.

Esta não foi a aeronave envolvida no voo AS-1282, mas tinha parado no Texas quando a ordem de proibição dos voos veio à tona. Agora, ela foi transferida para o estado do Oklahoma, onde tem as instalações da AAR Corporation, que cuida de parte de frota da Alaska Airlines.

Segundo a plataforma de rastreamento de voos FlightRadar24, a transferência se deu com uma autorização especial de voo com a finalidade de executar as inspeções que serão necessárias numa oficina adequada.

Um detalhe é que a aeronave fez todo o trajeto à 10.000 pés de altitude, uma altura três vezes menor do que o jato costuma voar. O motivo deste voo mais baixo é que nesta altura não é necessário a aeronave estar pressurizada para que os tripulantes respirem.

Com ainda o receio da porta tampão sair voando, o risco de despressurização é real e a Alaska tomou essa medida preventiva junto das autoridades. O voo chegou a ser acompanhado simultaneamente por 32 mil pessoas na plataforma de rastreamento de voos.

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