Moradores ao entorno do Aeroporto de Congonhas estão oferecendo resistência em meio às obras de modernização, melhorias da estrutura e trabalhos que envolvem, principalmente, a construção de uma nova área de escape da pista de pouso principal.
Outro ponto questionado é a reforma e adequação de algumas áreas do terminal que permitirão a operação internacional da aviação geral executiva – modalidade que Congonhas deixou de ofertar nos anos de 1980 e tenta se reabilitar.
Alguns grupos de moradores e associações, que são vizinhos, temem que as melhorias para o aeroporto causem mais poluições, trânsito e a ampliação do horário de funcionamento, além de considerarem que aeronaves de maior porte poderiam começar a operar em Congonhas.
Segundo relata a Folha de São Paulo, Guilherme Canton, presidente da Associação de Moradores que reúne os habitantes do entorno do aeroporto e do bairro de Moema, disse que não está claro o objetivo de tantas obras e nem da futura concessão: “Queremos saber se, além da questão da segurança, isso vai levar a um outro tipo de funcionamento do aeroporto”.
Um inquérito civil foi aberto em junho pelo Ministério Publico Federal após a associação e mais três entidades levarem tais questionamentos sobre a reforma no aeroporto. Após notificada, a Infraero comentou que a reforma incrementa a segurança, sem intenção de aumentar categoria de aeronave para permitir voos internacionais ou estender o horário de funcionamento do aeroporto.
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