Três semanas após a retomada das operações da frota de Boeing 737 MAX 9 da AeroMexico, todas as 19 aeronaves estão agora totalmente operacionais. No entanto, os resultados do tráfego de passageiros relativos a janeiro de 2024 revelam uma queda de atividade devido à imobilização do modelo.
Em 6 de janeiro de 2024, um incidente envolvendo o desprendimento do tampão da porta de saída de emergência de um Boeing 737 MAX 9 operado pela Alaska Airlines causou o encalhe de grande parte da frota global deste modelo.
Após as investigações, a agência reguladora norte-americana apoiou o processo de revisão e manutenção após avaliar os reparos realizados em 40 aeronaves. Da mesma forma, convocou um Conselho de Revisão de Ações Corretivas (CARB), que analisou e aprovou o procedimento proposto. As ações realizadas nas portas canceladas (tampões) são:
- Inspeção de porcas, guias e ajustes específicos.
- Inspeções visuais detalhadas de acessórios de portas e “dezenas” de componentes associados.
- Ajuste do torque das chaves de fenda.
- Correção de qualquer dano ou condição anormal.
Após a aprovação regulatória em 26 de janeiro de 2024, a AeroMexico retomou as operações de seu Boeing 737 MAX 9, que representava 5,63% da frota total da companhia aérea, reportou o Aviacionline.
A Aeroméxico lamentou os “inconvenientes” causados pelos transtornos que provocaram o cancelamento de 131 voos, conforme informou a Agência Federal de Defesa do Consumidor (Profeco).
Porém, durante os 20 dias em que o 737-9 ficou parado, a empresa registrou uma queda de 5,41% no tráfego de passageiros em janeiro de 2024, em relação ao mesmo período de 2022, transportando 1.290.000 passageiros. No entanto, este valor é 1,5% superior ao mesmo mês do ano passado, compensado pela chegada internacional de 700 mil viajantes.
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