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Aeroporto de Altamira (PA) passa para as mãos da Aena e 7ª rodada de concessões é finalizada

Aeroporto de Altamira – Imagem: Infraero

Na madrugada da última quinta-feira, 30 de novembro, foi finalizada a sétima rodada de concessões aeroportuárias no Brasil, marcando uma mudança significativa na administração de aeroportos do país. A concessionária espanhola Aena tomou a frente, assumindo a operação do Aeroporto de Altamira, no Pará, anteriormente administrado pela Infraero. Este movimento faz parte de uma tendência mais ampla em direção à gestão privada no setor.

Com essa conclusão, o Brasil agora registra que 93% do tráfego de passageiros e 99% das cargas são processados em aeroportos geridos pela iniciativa privada. Esses números destacam a crescente presença do setor privado na infraestrutura aeroportuária nacional.

Onze operadores diferentes, originários de quatro continentes (América do Sul, Europa, África e Ásia), agora estão envolvidos nas concessões federais, supervisionando um total de 59 aeroportos. Essa diversidade de origens reflete o interesse internacional em participar do desenvolvimento da infraestrutura aeroportuária brasileira.

Na sétima rodada, Aena Brasil, Noa Airports e Pax Airports assumiram a responsabilidade pela gestão de 15 aeroportos concedidos em 18 de agosto de 2022. Essas concessionárias têm planos ambiciosos de investir cerca de R$ 7,3 bilhões ao longo dos próximos 30 anos para expandir e melhorar as infraestruturas sob sua administração.

O aumento dos investimentos no setor aeroportuário tem sido uma tendência desde o início das concessões em 2011. Antes desse período, eram investidos US$ 5 bilhões em 15 anos. Nos primeiros cinco anos das concessões, esse montante dobrou, resultando em um total de US$ 5 bilhões adicionais. Esses investimentos acelerados visam aprimorar a eficiência dos serviços e melhorar as condições para passageiros e usuários do transporte aéreo nacional.

Nos últimos dez anos, o programa de concessão de aeroportos arrecadou R$ 26,5 bilhões em outorgas para os cofres públicos. Além disso, mais de R$ 26 bilhões foram destinados a investimentos nas infraestruturas concedidas. Para os próximos anos, são projetados mais de R$ 20 bilhões em novos investimentos, incluindo a expansão da capacidade operacional e da conectividade do país.

Informações da ANAC

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