
Na quarta-feira, o governo da Guiana criticou formalmente a American Airlines por “dar pouca atenção” aos seus pedidos. A reclamação veio depois que dois primeiros-ministros da Comunidade do Caribe (Caricom) se tornaram as últimas autoridades de alto escalão a serem vítimas da política da companhia aérea.
O Ministério das Relações Exteriores da Guiana disse que a transportadora recusou a concessão de cortesias de check-in na Sala VIP do Aeroporto Internacional Cheddi Jagan (CJIA), da capital Georgetown, ao primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Dr. Keith Rowley, e seu colega de São Vicente e Granadinas, Dr. Ralph Gonsalves.
O ministério havia enviado uma carta formal à companhia aérea, solicitando o tratamento necessário aos dois líderes, sem sucesso, reportou a mídia local. “Eles continuam a dar pouca atenção aos pedidos do Governo para que sejam respeitados os direitos dos cargos ocupados”, concluiu o ministério.
A American Airlines disse que “lamenta sinceramente o inconveniente” causado aos visitantes, que viajavam para Miami, a caminho das Bahamas para a 44ª cúpula da Caricom, que aconteceu em Nassau, nas Bahamas, mas não assumiu nenhuma culpa pelo tratamento.
O governo da Guiana também protestou contra essa posição da companhia aérea que causou “embaraço não apenas nacionalmente, mas também aos nossos amigos regionais”.