A airBaltic, uma das principais operadoras do jato regional Airbus A220 no mundo, observa retorno próximo da normalidade na manutenção dos motores P&W que equipam o modelo.
Especialistas apontam que a situação da airBaltic, companhia aérea letã que possui uma frota inteiramente composta por aeronaves A220, está prestes a retornar ao normal após enfrentar severos problemas e atrasos relacionados à manutenção dos motores Pratt & Whitney que alimentam seus aviões.
A situação, que deve se normalizar em novembro, fez com que a empresa alugasse algumas aeronaves com tripulação durante o verão para cumprir sua programação de voos. Apesar de atualmente ainda possuir seis aeronaves em leasing com tripulação em sua frota, número que já chegou a 13 no pico do verão, a companhia aérea planeja reduzir esse número a zero no próximo mês.
Em conversa com o Aviation Week, o CEO da airBaltic, Martin Gauss, afirmou que a situação com os motores está melhorando, com a recolocação de muitos exemplares de volta para serviço. No entanto, o próximo ano ainda deve apresentar uma pequena escassez de motores, o que motivou a intenção da empresa de alugar de três a seis aeronaves com tripulação para cobrir essa demanda.
A Pratt & Whitney divulgou um plano de gerenciamento de frota em 11 de setembro para os operadores do A320neo, porém a airBaltic não deve ser afetada por ele.
De acordo com Gauss, a companhia teve um verão positivo, transportando um milhão de passageiros apenas em julho e agosto, além de receber sua 44ª aeronave em setembro. O CEO ainda ressaltou que a satisfação dos clientes sofreu queda quando a empresa precisou utilizar aeronaves em leasing com tripulação, mas está se recuperando à medida que isso é reduzido.
A transportadora espera receber mais três A220 ainda este ano e mais três no próximo, completando as 50 aeronaves encomendadas à Airbus. Em longo prazo, a AirBaltic planeja crescer sua frota para pelo menos 80 aeronaves até 2030, já tendo iniciado conversas com a Airbus para aquisições futuras.