
A Marinha do Brasil (MB) informa que o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN) recebeu, no dia 25 de novembro, o Simulador de Voo de Asa Fixa das aeronaves AF-1B (A-4 Skyhawk).
O Advanced Aviation Training Device (AATD) é um sistema projetado para prover um ambiente realístico para pilotos executarem treinamentos de procedimentos e exercícios de voo dos caças AF-1B modernizados.

Desenvolvido pela Embraer, o simulador proporciona treinamento eficiente a pilotos iniciantes e experientes, incluindo:
– Adaptação ao Cockpit;
– procedimentos normais;
– procedimentos de emergência;
– pouso e decolagem;
– coordenação de manobras básicas de voo;
– comunicação;
– navegação visual;
– navegação por instrumentos; e
– sistema de armamento.
O AATD do AF-1B teve seu desenvolvimento iniciado em setembro de 2019, na unidade da Embraer em Gavião Peixoto (SP), onde as etapas do projeto foram realizadas em conjunto com o 1º Esquadrão de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1).
Atualmente, a Embraer realiza as fases de treinamento dos mantenedores, destinado às Praças do Departamento de Simuladores de voo do CIAAN e aos Pilotos Instrutores do EsqdVF-1.
Modernização
Os caças AF-1 da Marinha modernizados no Brasil são considerados a versão mais avançada do A-4 Skyhawk já desenvolvidas no mundo.
O programa de atualização da aeronave inclui a substituição de antigos equipamentos de navegação e comunicação por recursos mais avançados, além da revitalização estrutural para prolongar a utilização dos jatos por aproximadamente mais 10 anos.
Um dos principais recursos de nova geração do AF-1 é o radar israelense EL/M 2032, que possui diferentes modos de operação. O equipamento pode realizar buscas ar-ar, ar-mar, ar-solo e navegação, além de ter a capacidade para rastrear 64 alvos marítimos simultaneamente a uma distância de até 256 km (160 milhas) – no modo ar-ar o alcance do radar é de 128 km.
A lista de novos itens no AF-1 ainda inclui aviônicos mais avançados (do tipo glass cockpit) e sistemas de geração elétrica e de oxigênio atualizados. Com essas modernizações, o caça da Marinha pode utilizar mísseis mais avançados e “bombas inteligentes”.
Informações da Marinha do Brasil