A confusão gerada pela negociação da Antonov no Brasil tem um novo capítulo: a CNN Brasil agora afirma que a empresa ucraniana confirmou que houve tratativas com o governo de São Paulo.
A primeira notícia sobre o assunto foi revelada pelo repórter Caio Junqueira, da CNN Brasil, falando de um encontro entre membros do governo do estado de São Paulo e representantes da Antonov no país.
Nesta informação, também havia o fato que o governo paulista informou à CNN Brasil que a Antonov teria desistido do negócio após Lula relativizar a invasão russa na Ucrânia, que completou 1 ano em fevereiro passado.
De imediato, o AEROIN entrou em contato com a Antonov, que, horas depois, divulgou nota pública desmentindo a informação do governo paulista passada à CNN Brasil, de que teria havido encontro e de que o projeto teria sido suspenso.
Mas agora, a CNN Brasil, no jornal WW com William Waack, reiterou que um dos advogados que estavam na reunião tem procurações em nome da Antonov e um contrato de representação no Brasil.
O jornalista Waack, que também é piloto de avião, havia afirmado anti-ontem: “Quem mentiu? O representante ou a fabricante?”. Já na edição desta quinta-feira, 27 de abril, Waack voltou com Junqueira no programa, trazendo uma nova informação: a Antonov teria agora confirmado que um representante da companhia tratou de fato de conversas com o governo de SP.
A CNN Brasil afirma que teve acesso a um áudio com instruções passadas por Oleksand Nykonenko (ex-embaixador da Ucrânia no Brasil) para Alexandre Maia, advogado e representantes da Antonov no país, sobre as trativas preliminares que deveria ter com o governo paulista.
E o áudio teria sido confirmado ontem à CNN Brasil, tanto pelo próprio advogado quanto pelo gerente geral adjunto da empresa, Vladyslav Vlasyk, através de contato através da embaixada ucraniana em Brasília. Veja a seguir o que disseram os jornalistas:
O que não ficou claro até o momento é a nota do governo paulista, que afirmou que a Antonov disse por e-mail ter suspendido as conversas após a fala de Lula, o que até agora não se comprovou de fato.