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Com ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento na Amazônia, FAB encontra ilegalidades

Imagem: Força Aérea Brasileira

No âmbito da Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara, a Força Aérea Brasileira (FAB) vem atuando com ações de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), e Transporte Aéreo Logístico (TAL), em prol do alcance dos objetivos estratégicos, operacionais e táticos. Na Operação Ágata Uiara, o combate à exploração mineral ilegal é um dos marcos norteadores das ações de Defesa.

Segundo a FAB, essa atividade culmina em levantamento de dados da região, onde, por meio de várias missões aéreas de IVR, sobrevoos na calha do rio Japurá, foram identificadas dragas, balsas e empurradores em braços de rios e lagos. 

O Comandante da Operação Ágata Uiara, Vice-Almirante Thadeu Marcos Orosco Coelho Lobo, falou sobre a importância da ação de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento na operação. “Sem os dados de inteligência nenhuma ação pode ser executada”, afirmou. Com isso, verifica-se a importância dos dados produzidos por aeronaves da FAB, quando cumprem a tarefa de IVR e transportam pessoal e material, dentro do cenário delineado pelo Ministério da Defesa. 

O Oficial de Ligação da Força Aérea Componente (FAC), Tenente-Coronel Edinelson Ferreira de Sena, destacou sobre a ação da FAB na Operação. “De imediato, após a chegada dos dados de IVR, a equipe de apoio encaminha os resultados ao Comando Conjunto Amazônia, o qual orienta as ações no terreno. A apreensão de drogas e destruição de dragas são rotinas na Operação. Essa tarefa torna acessível às análises em uma região de difícil acesso, como a Amazônia, e transmite uma visão do trabalho desenvolvido pelas Forças Armadas em prol da segurança territorial nacional“, explicou.

Em nove dias de atuação, a Operação retirou de circulação equipamentos avaliados em  R$ 71,3 milhões. A iniciativa conta com a participação de 1.320 militares da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, além de sete navios, oito embarcações e dez aeronaves, para prevenir, controlar, fiscalizar e repreender os delitos transfronteiriços na região.

No período, foram realizadas apreensões de entorpecentes, como maconha e skank, totalizando 1.115 kg de drogas. Essa soma de apreensões foi avaliada pela Polícia Federal em R$ 22,3 milhões.

Operação Ágata – Comando Conjunto Uiara

O rio Japurá, chamado de Caquetá na Colômbia, é um curso d’água que banha o Brasil no estado do Amazonas. Ao longo dos seus 2.100 Km de navegabilidade na floresta, garimpeiros ilegais aproveitam as riquezas submersas e exploram indiscriminadamente a natureza e o meio ambiente, além de poluírem rios e lagos da região.

As Forças Armadas, sob coordenação do Ministério da Defesa, começaram, no início de maio, a Operação na faixa de fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia, em cooperação com agências governamentais e órgãos federais, estaduais e municipais. A Operação tem o objetivo de combater crimes transfronteiriços e ambientais, além de intensificar a presença do Estado Brasileiro na região. 

Para isso, estão sendo empregadas as aeronaves R-99C-105 AmazonasSC-105 AmazonasP-95 Bandeirulha e A-29 Super Tucano, que atuam na prevenção e repressão além da exploração mineral, dos crimes de contrabando, descaminho, narcotráfico e garimpos ilegais, praticados na faixa de fronteira.

Informações da Força Aérea Brasileira

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