Como o AEROIN antecipou na segunda-feira, com exclusividade, a empresa aérea bielorrussa Rubystar realizará um novo voo ao Brasil com fins de transportar uma carga para a indústria de mineração na República do Congo. Na manhã desta quarta-feira (16), a programação do voo, que será para Campinas, passou a constar do registro de voos da ANAC.
A princípio, esperava-se que o voo pudesse deve ser feito com um Boeing 747-400F, no entanto, a empresa pediu a operação com o Ilyushin IL-76, uma aeronave cujo projeto remonta à era soviética e cujo primeiro voo aconteceu no ano de 1971.
A programação esperada do voo é a seguinte (pode haver alterações, como é comum de ocorrer em voos cargueiros):
18 DE MARÇO – O avião decola de Gana e pousa em Campinas (Viracopos) às 11h30 locais, com número de voo RSB-7642.
19 DE MARÇO – A decolagem de Campinas está programada para 2h da madrugada, com destino a Gana e depois Lubumbashi, na República Democrática do Congo.
A Rubystar fez seu primeiro voo ao Brasil no mês de novembro, quando trouxe uma carga de componentes para a indústria de bens de consumo de Manaus. Ao longo da pandemia, e com o aumento na demanda por aeronaves cargueiras, a companhia conseguiu ampliar a frota e acessar novos mercados, sempre com voos fretados.
A Rubystar
Segundo informações disponíveis no site da empresa aérea, a Rubystar possui um punhado de aviões de fabricação russa e apenas um Boeing 747-400, de matrícula EW-556TQ, que já tem 30 anos de idade e foi incorporada pela empresa bielorrussa em janeiro desse ano, visando às oportunidades de carga aérea criadas pela pandemia.
A companhia foi fundada em 2000 como agência comercial de transporte de carga aérea. Em 2002 criou uma empresa aérea de passageiros e começou a voar usando aviões desenvolvidos no período da ex-União Soviética. Mais tarde, em 2008, adquiriu seu primeiro cargueiro Antonov An-12 e entrou no nicho da carga aérea.
Atualmente, a Rubystar tem duas aeronaves Il-76TD e cinco aeronaves An-12. A companhia aérea também opera um Boeing 747-cargueiro.
