Há poucos dias, repercutimos a notícia de que a start-up italiana EGO Airways havia devolvido seu único jato Embraer E190 à German Airways. Nesta semana, mais informações sobre o que aconteceu nos bastidores dessa devolução vieram à tona. Na verdade, a empresa aérea alemão, que alugava o jato, decidiu rescindir o contrato de sub-dry-lease após “vários meses de opiniões divergentes sobre a interpretação do acordo”.
Em julho de 2021, a corretora de aeronaves e administradora de ativos Air Exchange processou a EGO Airways em US$ 250.000 por suposta violação dos termos de um contrato de corretagem de leasing, que designava a empresa americana como corretora exclusiva da EGO. Por conta desse imbróglio, o avião teve que ficar no chão.
Com o passar do tempo e já sem voar, a EGO acabou sendo requisitada pela German Airways que devolvesse a aeronave a fim de que fosse empregada em outras operações da companhia alemã. Com isso, o jato de registro I-EGOA (msn 19000165) foi transportado de Parma para Colônia em 29 de dezembro de 2021.
Como o jato regional da Embraer era a única aeronave da EGO Airways, a companhia italiana não possui mais aeronaves. Inativa desde meados de setembro de 2021, tentou desde então retomar brevemente as operações em cooperação com a Lumiwings, vendendo conjuntamente bilhetes para os serviços domésticos italianos da transportadora grega. Seus planos de retomar as operações internas em 1º de dezembro nunca se concretizaram.
Enquanto isso, fontes anônimas disseram ao Malta Aviation Outlook que a EGO Airways estava planejando reiniciar as operações com dois jatos russos Sukhoi SSJ 100/95. Nenhum detalhe adicional foi revelado e a SuperJet International.
A EGO Airways não registra mais nenhuma programação e não está claro se e quando planeja reiniciar com outras aeronaves.