Delta quer compartilhar a “lista negra” de passageiros problemáticos com outras empresas

Para evitar maiores confusões a bordo e prejuízo, a Delta pediu que as concorrentes compartilhem uma “lista negra” comum de passageiros perturbadores.

Aeroporto JFK em Nova York – Deposit Photos

Enquanto no Brasil o banimento de voos foi aprovado em lei mas aguarda regulamentação final para entrar em vigor, nos EUA as empresas aéreas já tem há anos o direito de manterem suas próprias “listas negras” com passageiros que não podem embarcar sob nenhuma hipótese.

Pela legislação local, qualquer empresa tem o direito de recusar a prestação de serviço para qualquer pessoa, desde que não se valha de discriminação de qualquer tipo. Sendo assim, um passageiro nem precisa ter voado na Delta para a empresa impedir ele de comprar passagens.

Na prática, isso pode levar ao impedimento de uso de avião para chegar em casa, como aconteceu com uma política americana no Alasca, que hoje depende do uso de barco para ir até o legislativo e voltar.

Em um e-mail recente, Kristen Manion Taylor, Vice-Presidente do Serviço de Bordo da Delta, afirmou que a companhia “pediu para que outras empresas compartilhem a lista negra para proteger os funcionários de todo o setor, algo que sabemos que vocês (comissários) também em mente. Uma lista de banimento não funciona bem se a pessoa pode voar em outra companhia aérea”.

A Delta afirmou à NBC News que atualmente tem 1.600 passageiros banidos hoje, mas não deu detalhes de como anda o processo de compartilhamento com outras empresas.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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