Foi adiada para quarta-feira da próxima semana (29) a reunião da CPI que acompanha a situação das vítimas e familiares do acidente da Chapecoense. A reunião, que seria na última quarta-feira (22), tem como objetivo colher os depoimentos do CEO da seguradora Tokio Marine Kiln, Brad Irick, e do corretor da seguradora AON, da Inglaterra, Simon Kaye. De acordo com a Secretaria da comissão, o novo depoimento será as 13h, em caráter semipresencial.
A AON será representada pela primeira vez na comissão. O corretor Simon Kaye foi convocado por meio de requerimentos dos senadores Jorge Kajuru (Podemos-GO), Esperidião Amim (PP-SC) e Leila Barros (PDT-DF). Na justificativa, os parlamentares apontam os e-mails trocados entre o corretor e Loredana Albacete, então proprietária da LaMia, a extinta companhia aérea da Bolívia que teve sua autorização de operação suspensa e o certificado de explorador de serviços aéreos cassado, em decorrência desse acidente. O conteúdo das mensagens, às quais a CPI teve acesso, tratava sobre a redução de US$ 300 milhões para US$ 25 milhões das apólices pagas em caso de acidentes aéreos.
Já a Tokio Marine foi ouvida outras vezes pela comissão, como em fevereiro deste ano, quando o presidente da seguradora no Brasil, José Adalberto Ferrara, disse que a representante brasileira não teve ligação com o contrato assinado entre a LaMia e a Tokio Marine britânica.
O acidente aéreo com o avião da empresa boliviana LaMia, no ano de 2016, foi responsável pela morte de 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes e funcionários da Chapecoense, além de jornalistas e da tripulação. Apenas seis pessoas sobreviveram ao acidente, que foi causado pela queda da aeronave devido à falta de combustível.
Informações do Senado Federal
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