O Aeroporto Internacional de Dubai (DXB) está prestes a passar por uma grande transformação que envolverá um investimento substancial ao longo dos próximos 5 a 7 anos. Essa iniciativa tem como objetivo consolidar ainda mais sua posição como o principal hub internacional do mundo.
O CEO da Dubai Airports, Paul Griffiths, revelou detalhes do projeto ambicioso, que incluirá novas parcerias comerciais, expansão de lounges, otimização de áreas de circulação, modernização das operações de portões remotos e a incorporação de tecnologia de ponta para tornar o DXB um aeroporto totalmente “inteligente”.
Segundo reporta o site Gulf News, essas ações visam a manter o crescimento do DXB nos próximos 10 a 15 anos, até que a capacidade máxima do aeroporto seja atingida. Após esse período, as operações serão expandidas para o Aeroporto Internacional Al Maktoum (DWC), o segundo de Dubai, que tem potencial para atender até 240 milhões de passageiros após a conclusão de sua Fase 2 de expansão.
A mudança das operações para o DWC está nos planos, mas ainda não possui um cronograma definido, dependendo do aumento das companhias aéreas no mercado. Griffiths ressaltou que a capacidade no DXB ainda é demandada pelas companhias aéreas no curto prazo.
A transformação de curto prazo no DXB incluirá o aumento da capacidade de passageiros, melhorias nos lounges e aprimoramentos nos serviços oferecidos. Essa estratégia envolve a ampliação dos balcões de check-in para melhorar o processamento de passageiros e o redesenho dos espaços internos para proporcionar maior conforto aos viajantes.
Quando questionado sobre quando a Emirates Airlines poderia potencialmente mudar suas operações para o DWC, Griffiths afirmou: “Precisamos ter muito mais capacidade disponível no DWC antes que isso seja possível, e não acreditamos que conseguiremos desenvolvê-la antes de meados da década de 2030. Estamos envolvidos em um exercício para revisar os custos e a logística agora, mas esse é um objetivo de longo prazo.“
Além disso, o DXB está firmando parcerias com varejistas, incluindo a inauguração da primeira loja de roupas sustentáveis da marca Pangaia em um aeroporto. Mais colaborações estão previstas, visando a atualização constante das opções oferecidas aos clientes e a maximização da receita.
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