Futuro Aeroporto de Vila Oliva, em Caxias do Sul (RS), tem Licença de Instalação emitida

Projeção do futuro aeroporto – Imagem: Prefeitura de Caxias do Sul

Na última quinta-feira (31), a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) emitiu a Licença de Instalação para o terminal aeroviário de Vila Oliva, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Conforme a secretária municipal de Planejamento (Seplan), Margarete Bender, esse documento tem o propósito de condicionar e restringir ações, visando à implementação das próximas etapas do projeto do futuro aeroporto.

Margarete Bender também informou que a equipe técnica da Seplan e da empresa contratada para realizar o projeto de construção do aeroporto, a Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, de Santa Catarina, se reunirá na próxima semana para discutir as atividades que serão necessárias a partir deste momento.

Segundo informa a Prefeitura de Caxias do Sul, a LI, que tem validade até 31 de agosto de 2028, versa sobre a área total do terminal, que inclui as edificações, hangar e pátio de aeronaves, terminal de passageiros e pista de pousos e decolagens (essa última com quase 2km de extensão).

Entre as exigências que deverão ser executadas e cumpridas está um Plano Básico Ambiental que inclui as suplementações de vegetação da área e a instalação apropriada do local para o depósito de resíduos.

Cabe lembrar que o prazo de cinco anos da LI é o estipulado para a execução das obras. Encerrada a construção do aeroporto, para o seu funcionamento, é solicitada uma Licença de Operação (LO), que é a terceira parte do licenciamento ambiental do empreendimento.

Nos próximos passos, a secretária Margarete informa que a administração municipal agora buscará as adequações determinadas pela Secretaria Nacional de Aviação (SAC) para poder encaminhar a licitação da parte de infraestrutura. “A Iguatemi está tocando os documentos de complementação orçamentária que precisamos. Estamos aguardando e cobrando”, comentou a secretária. “Nossa expectativa é buscar a contratação das obras iniciais até o final do ano”, disse.

O importante a salientar para Margarete Bender é que o que cabe e é responsabilidade da administração municipal agora, via Seplan, é o planejamento de uso do entorno do sítio aeroportuário. “Existem especificações de atividades que não podem ser instaladas nas proximidades do aeroporto. Uma indústria que emite fumaça, por exemplo, não pode ser localizada dentro de um certo perímetro em volta”, explica.

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Ativo no Plane Spotting e aficionado pelo mundo aeronáutico, com ênfase em aviação militar, atualmente trabalha no ramo de fotografia profissional.

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