A recente mudanças de regras de voos no Santos Dumont para favorecer o Galeão desagradou a prefeitura de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.
O maior Aeroporto do país, o Internacional de Guarulhos, tem mantido firmemente a posição de hub de entrada e saída do Brasil, com expansão de operações e chegada de novas companhias aéreas como a Arajet, Virgin Atlantic e o retorno da South African Airways ainda este ano.
Em contraste, o Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro, não teve a volta de antigas operadoras, como a mesma South African, a Air Europa, a Royal Air Maroc e outras. Para tentar resolver parte do problema de esvaziamento do aeroporto internacional do Rio, o governo federal, após pressão de políticos cariocas, restringiu para 400 km (com exceções) os voos a partir do Santos Dumont, impedindo os voos entre o aeroporto central do Rio e o Internacional de Guarulhos.
Tal medida pode afetar em parte as conexões de pessoas que saem para o Rio e voam para Guarulhos para poderem sair do país. Segundo Guti Costa (PSD-SP), atual Prefeito de Guarulhos, a medida pode retirar até 5 milhões de passageiros do aeroporto paulista.
“Serão de 3 milhões a 5 milhões de passageiros a menos [com a restrição] só pra ajudar uma aeroporto que está com problema. Não dá pra matar uma vaca sadia para salvar uma que está doente”, afirmou o político à Folha de São Paulo.
Para o Prefeito, o Ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, teria dito que a decisão passaria pelo Congresso, onde seria discutida. Caso ela saia realmente em uma portaria, a cidade de Guarulhos irá na justiça contestar a decisão, afirma o prefeito.
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