Um helicóptero do modelo Sikorsky S-76, operado por uma companhia de táxi aéreo e que tinha a bordo passageiros de uma empresa de petróleo, sofreu um incidente antes de decolar em um aeroporto no Rio de Janeiro.
O helicóptero envolvido é o registrado sob a matrícula PR-CHQ, que saía do Aeroporto de Cabo Frio na segunda-feira, 8 de maio, por volta das 07h00 da manhã, com destino a uma plataforma de petróleo da Petrobras na Bacia de Campos (ES).
Segundo informações do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sidipetro-NF), houve o recolhimento inadvertido do trem de pouso logo no acionamento da aeronave, no solo, fazendo com que a parte traseira do helicóptero fosse ao chão. Em seguida, a tripulação teria cortado os motores e retirado os passageiros da aeronave.
Após o incidente, o helicóptero, pertencente à empresa OMNI Táxi Aéreo S.A, que já atua no ramo há mais de 20 anos, foi levado para a equipe de manutenção da empresa avaliar possíveis danos.
Em nota para o jornal O Dia, a administradora do Aeroporto de Cabo Frio, a Cabo Frio Airport, afirmou que foi registrada “ocorrência de um incidente técnico sem maiores consequências” e confirmou a informação veiculada pela imprensa, de que “Uma aeronave de uma operadora de helicópteros teve um problema técnico ainda em solo, antes da partida. Não houve qualquer consequência para nenhuma pessoa”.
De acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), a ocorrência foi classificada como um “Incidente” do tipo “Com Trem de Pouso” e o nível de danos à aeronave foi considerado “Leve”.
A descrição do relatório coloca o histórico como: “A aeronave iria decolar do Aeródromo de Cabo Frio (SBCB), Cabo Frio, RJ, a fim de transportar pessoal para um voo de translado offshore, com 02 pilotos e dez passageiros a bordo. Durante o acionamento dos motores, os trens de pouso principais recolheram.”
O CENIPA considera que os trabalhos relativos a esta ocorrência estão finalizados e a aeronave está liberada no tocante à investigação. O Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), considera como “Normal” a situação de aeronavegabilidade.
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