Uma prática de longa data e amplamente disseminada entre os jornalistas que viajam no Air Force One (Boeing VC-25A) está sob escrutínio, com a presidente da Associação de Correspondentes da Casa Branca, Brie Moore, emitindo um lembrete firme aos repórteres: a apropriação de objetos do avião presidencial é proibida.
A jornalista Kelly O’Donnell, da NBC, trouxe à tona essa questão, destacando que tal prática afeta a imagem do corpo de imprensa como um todo. Segundo relatos coletados pelo Politico, a mensagem de O’Donnell foi compartilhada confidencialmente, alertando sobre os possíveis impactos negativos dessa prática.
O alerta de O’Donnell veio à tona após a constatação de que vários objetos estavam faltando no avião presidencial após uma recente viagem à Costa Oeste. Em resposta, Moore ofereceu aos repórteres anonimato e anistia em troca da devolução dos itens subtraídos.
Um jornalista, cuja identidade não foi revelada, aceitou a oferta e entregou uma capa de almofada bordada com o emblema do Air Force One em um ponto de encontro discreto perto da estátua de Andrew Jackson na Liberty Square. Esse foi o único repórter que respondeu ao apelo de devolução.
Entre os objetos mais frequentemente subtraídos estão capas de almofada, copos e pratos com bordas douradas, itens que contribuem para a aura distintiva do avião presidencial, conforme reporta o Aviacionline.
O Escritório de Viagens da Casa Branca reconhece que a apropriação de objetos com o logotipo do Air Force One, incluindo talheres e toalhas, tem sido uma prática comum por anos, mas agora busca pôr fim a esse comportamento.
A Casa Branca esclareceu que a intenção não é envergonhar ou punir os envolvidos, mas sim enviar uma mensagem clara de que tal comportamento não será tolerado. Um ex-funcionário da administração descreveu essa prática como “um roubo menor, mas crônico.”
Embora os jornalistas frequentemente recebam pequenas lembranças, como pacotes de M&Ms decorados com o selo presidencial, itens semelhantes aos disponíveis a bordo podem ser adquiridos online. No entanto, como observou um ex-funcionário da administração, os objetos disponíveis a bordo do avião presidencial são especialmente cobiçados por sua autenticidade e exclusividade.
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