Como mostrado pelo AEROIN nesta semana, uma decisão judicial na Holanda definiu que não é aceitável a redução de limite de voos que se pretende aplicar ao Aeroporto Internacional Schiphol, de Amsterdã, e a norte-americana Delta Air Lines, uma das empresas envolvidas no processo, comemorou o resultado.
E quem também expressou sua satisfação pela decisão foi a companhia holandesa KLM, a grande utilizadora de Schiphol, que tem neste aeroporto seu principal e grande centro de operações.
Em nota, a empresa aérea comentou que o tribunal holandês não aceitou o uso de uma regra experimental, pelo governo holandês e a administração do aeroporto, como base para reduzir o número de movimentos de aeronaves em Schiphol e não considerou ser algo de acordo com as regras europeias.
Isso significa que o número de movimentos de aeronaves não pode ser reduzido para 460.000 até o início do cronograma de inverno, como pretendido.
“Preferimos cooperar com as outras partes do que enfrentá-las em tribunal, mas, infelizmente, fomos forçados a entrar com esses procedimentos preliminares de alívio para obter clareza; a capacidade para o próximo inverno será determinada no início de maio. Com este veredicto, temos clareza”, afirmou a companhia, sobre uma mudança tão em cima da hora prejudicar o planejamento operacional.
Segundo a KLM, ela possui medidas que serão uma alternativa melhor para obter menos ruído e CO2 e, ao mesmo tempo, atender às necessidades dos viajantes de voar, e isso será demonstrado na próxima fase deste caso, o procedimento de Abordagem Equilibrada da União Europeia.
“Será investigado se os níveis de ruído podem ser reduzidos em torno de Schiphol usando métodos diferentes dos previstos pelo ministério. A abordagem equilibrada é a melhor maneira de reduzir o número de pessoas afetadas pelo ruído das aeronaves. Para este fim, gostaríamos de continuar a cooperar com o governo, Schiphol e quaisquer outras partes relevantes. Queremos reiterar a importância que acreditamos ser de continuar a lutar por uma maior sustentabilidade. Isso significa menos ruído e menos emissões de CO2. Esta é uma parte importante da estratégia da KLM”, conclui a empresa.