Lendário chefe das redes sociais da Ryanair pede demissão e culpa a “cultura tóxica” da empresa

Michael Corcoran, o homem por trás do sucesso da presença sarcástica da Ryanair nas mídias sociais, alegou que deixou a companhia aérea devido a uma cultura tóxica. Como líder da equipe responsável por conquistar milhões de seguidores nas plataformas Twitter, Instagram e TikTok, Corcoran utilizou o X (antigo Twitter) para expressar suas frustrações em relação à má gestão e à pressão constante.

Em seu post, o ex-funcionário destacou que, apesar de ter construído uma das marcas mais bem-sucedidas nas redes sociais, isso ainda não foi suficiente. Ele também apontou um sentimento de pressão e desafio constante para que sua equipe atingisse níveis ainda maiores, além de uma constante necessidade de personalizar suas entregas.

Além disso, Corcoran afirmou que os diretores eram protegidos pelo departamento de recursos humanos, enquanto os funcionários ficavam em segundo plano. Em sua publicação, ele questionou por que os diretores eram sempre protegidos, mesmo quando abusavam verbalmente dos funcionários e criavam um ambiente profissional hostil.

Desabafou ainda sobre o sentimento de lealdade de 20 anos ou o condicionamento por aqueles que estavam acima desses mesmos diretores, sugerindo uma cultura de protecionismo dentro da empresa.

Por outro lado, a empresa não se posicionou publicamente, portanto, não é possível ter a opinião da outra parte. No limite, a empresa pode até considerar tomar medidas legais contra o ex-funcionário, caso as acusações sejam consideradas mentiras difamatórias.

Para os internautas, resta esperar e ver como se comportarão as sempre famosas redes sociais da empresa após a saída de Corcoran. Os canais da Ryanair são seguidos por centenas de milhares de pessoas e são os que mais têm engajamento no setor por suas tiradas e por zombar de passageiros, concorrentes e reguladores.