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Mulher é condenada a pagar US$ 40 mil à empresa aérea após perturbar o voo e fazer avião desviar

Avião Boeing 767-300ER American Airlines
Imagem: Russell Lee / CC BY 2.0, via Wikimedia Commons

Uma mulher foi condenada a pagar à American Airlines quase US$ 40.000 em restituição e foi proibida de embarcar em aviões sem permissão de seu oficial de condicional, após ser declarada culpada de ameaçar passageiros e comissários de bordo durante um voo ocorrido em 12 de fevereiro de 2022, saindo de Phoenix com destino a Honolulu.

Cayla Farris chegou a um acordo judicial com os promotores na semana passada, em relação ao incidente ocorrido no ano passado, que se originou de sua recusa em utilizar máscara facial – apenas alguns meses antes de um juiz anular o mandato de uso de máscaras faciais do governo Biden.

Apenas 30 minutos após a decolagem, Cayla foi avisada por um comissário de bordo para colocar a máscara de volta, mas após inicialmente obedecer às instruções da tripulação, ela retirou novamente a máscara.

Ela então começou a ameaçar e insultar passageiros e membros da tripulação de bordo, e seu comportamento se tornou tão hostil que os comissários de bordo foram incapazes de cumprir adequadamente suas funções devido à intimidação.

Os comissários de bordo emitiram um aviso por escrito para Cayla, mas ela rasgou e proferiu palavras de baixo calão, levando o comandante a retornar com a aeronave para Phoenix.

A juíza distrital dos EUA, Susan M. Brnovich, condenou Cayla a uma pena de 3,6 meses de prisão (após violar as condições anteriores ao julgamento) e a três anos de liberdade supervisionada.

Durante o período de liberdade supervisionada, Cayla está proibida de embarcar em aeronaves comerciais, a menos que obtenha permissão por escrito. Ela foi autorizada a retornar ao Havaí, onde reside normalmente.

Além de cobrir os custos significativos do desvio do voo, a juíza Brnovich ordenou que Cayla pagasse à American Airlines US$ 38.952 em restituição pelos prejuízos causados. Cayla, no entanto, escapou de uma pena máxima de 20 anos de prisão e uma multa de US$ 250.000 por atrapalhar a tripulação de voo e afetar a segurança.

Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.