No último dia 12 de julho, Richard Godfrey, engenheiro aeroespacial aposentado e especialista independente na área de aeronaves, postou na página de busca do MH370 (mh370search.com) alegando ter avaliado e confirmado que os destroços recuperados em 2019 na praia de Antsiraka em Madagascar pertenciam ao voo Malaysia Airlines 370, desaparecido em 2014.
Godfrey concluiu que os destroços eram de um Boeing 777-200ER baseado em fatores físicos como tamanho, peso e revestimento.
O voo MH370 era um voo nonstop a partir de Kuala Lumpur (Malásia) para Pequim (China), que decolou no dia 8 de março de 2014 com 239 pessoas a bordo. Ele partiu às 0h42 e teve o último contato de voz com o controle de tráfego aéreo às 1h19. Às 2h22, o avião perdeu completamente o contato com o radar.
No total, os serviços de busca confiam que 41 pedaços de destroços foram recuperados e confirmados como peças do voo MH370. O Sr. Godfrey foi membro fundador do grupo independente de especialistas em busca do MH370, tendo publicado desde então 59 artigos e apresentações sobre as últimas descobertas relacionadas à aeronave.
Destroços do Boeing 777-200ER foram encontrados pela primeira vez na praia de Antsiraka. Eles foram recuperados pelo caçador de destroços Blaine Gibson em 2019.
Embora as autoridades tenham usado grandes orçamentos para buscar o avião desaparecido e seus ocupantes, poucos vestígios foram encontrados desde então, inclusive depois de pesadas operações de busca. Por ora, essa descoberta recente também não forneceu nenhuma informação nova sobre o que aconteceu a bordo destino do MH370.
Em 29 de maio de 2018, o governo da Malásia foi forçado a parar de procurar o avião desaparecido devido ao custo para o estado.
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