Foi na semana passada que o comandante Barry Behnfeldt e o copiloto Aaron Wilson, acostumados a pilotar o Airbus A350 da Delta e ex-alunos da Escola de Aviação da Bowling Green State University, partiram para realizar uma aventura com um objetivo ousado: estabelecer um recorde mundial do Guinness, voando para 48 estados dos Estados Unidos em 48 horas ou menos.
Thomas Twiddy, dono de uma oficina certificada pela FAA, foi o técnico de bordo da missão. Era necessário planejar cuidadosamente a rota para passar por todos os estados contíguos, pousando em um aeroporto público em cada um deles para documentar oficialmente sua passagem.
Surgiu um do objetivos: Barry iria voar em um PA32R, o Piper Saratoga 1980, de seis lugares, que Aaron havia pilotado anteriormente. O objetivo era promover a aviação geral, inspirar os próximos pilotos e fazer uma doação à Veterans Airlift Command.
No dia da decolagem, Barry, Aaron e Thomas foram saudados ao levantar voo por um arco de canhão de água e aplausos de mais de 200 pessoas. Toda a missão estava minuciosamente planejada com o máximo cuidado para completar cada etapa dentro do prazo determinado.
A tripulação decolou no pôr do sol, mostrando aos espectadores noturnos magníficas vistas das Montanhas Rochosas. Ao longo do trajeto, Barry distribuiu camisetas com os dizeres “48N48”, o nome da missão, em alusão a voar por 48 estados em 48 horas, e compartilhou sua paixão pela aviação com os outros.
No seu destino final, em Portland, a tripulação foi recebida por John Laughter, o chefe de operações da Delta, e outras pessoas da empresa aérea, e ainda teve a honra de conhecer Adam Kisielewski, um veterano ferido em combate e membro do conselho consultivo do VAC.
Após uma despedida adequada do Aeroporto de Henry Country, a equipe voltou para casa, totalizando US$ 30.048 para doações aos veteranos. Devido ao empenho da tripulação, eles conseguiram o que parecia impossível, voar para 48 estados em 48 horas.
No entanto, resta a saber se oficialmente conseguiram o recorde mundial do Guinness nos próximos meses. “O que começou como um projeto divertido para correr pelo país se transformou em algo com muito mais significado”, disse Barry. “Superamos nossos objetivos de promover a aviação, inspirar futuros pilotos e apoiar o VAC, e o recorde ficou em segundo plano”.
