A falta de pilotos por causa da nova onda do coronavírus e a síndrome gripal também atingiu a Argentina, onde uma companhia aérea precisou recorrer aos militares.
Enquanto no Brasil voos são cancelados e as tripulações são reduzidas em algumas rotas, na Argentina uma empresa aérea decidiu pedir ajuda para o governo local. A estratégia foi possível porque a Fuerza Aérea Argentina (FAA) conta com um jato Boeing 737-700 em sua frota, batizado de Islas Malvinas, que é utilizado para transporte de pessoas.
A aeronave chegou no ano passado na Argentina, mas foi fabricada em 2004 para a Ethiopian Airlines, e depois passou um tempo na nórdica SAS, antes de ir pra a FAA, segundo dados dos parceiros do Aviacionline.
Uma nota oficial do governo argentino diz que o jato será temporariamente utilizado na LADE (Líneas Aéreas de Estado) uma empresa aérea estatal local que serve a áreas remotas, para onde as companhias tradicionais não voam por não considerarem economicamente viáveis.
Os voos da LADE para a Flybondi foram feitos entre os dias 17 e 21 de janeiro com tripulação completamente militar no jato configurado para 141 passageiros.
A medida, segundo a FAA, serve para evitar “milhares de passageiros fiquem sem a possibilidade de chegar a seus destinos turísticos”. O valor do aluguel com tripulação não foi revelado.
