A expansão da low-cost irlandesa em Portugal continua, apesar das críticas ao governo português e ao aeroporto de Portela, em Lisboa.
A empresa de baixo custo líder na Europa é a segunda maior em Portugal, seja em passageiros transportados ou funcionários contratados, ficando atrás apenas da estatal TAP. A falta de espaço no aeroporto internacional de Lisboa, porém, é uma queixa constante de todas as companhias aéreas que ali operam, mas a Ryanair é líder neste quesito, com seu CEO, Micheal O’Leary, sendo conhecido por suas colocações polêmicas.
No passado, ele já ameaçou reduzir voos e a força de trabalho em Portugal, caso não houvesse uma decisão sobre os slots do aeroporto de Lisboa (ou até mesmo sobre o novo aeroporto), algo que não aconteceu até o momento. Mas usando novamente da sua língua afiada, ele deu a entender que um novo centro de treinamento de tripulantes será em Porto ou na capital portuguesa.
“Está a tornar-se cada vez mais provável que Portugal seja o vencedor, como sempre acontece quando o concorrente é Espanha”, afirmou o CEO, segundo revela o Jornal de Negócios. A alfinetada é em Madri, que seria a cidade a receber novas instalações da Ryanair, mas parece não ter atendido às expectativas (não detalhadas) da empresa de baixo-custo.