Ryanair vai ter que pagar indenização a dois passageiros impedidos de embarcar armados

Divulgação – Ryanair

Uma corte de Madri condenou a companhia aérea Ryanair a pagar 1.836 euros a dois policiais que estavam prestando serviço, mas que não foram permitidos de embarcar com suas armas em um voo interno entre Tenerife e a capital espanhola, no dia 28 de julho de 2022.

Os advogados dos demandantes, Manuel Chamorro e Ignacio Aznar, disseram que a recusa foi baseada em práticas abusivas, e como os policiais precisavam chegar ao destino, tiveram que comprar novos bilhetes no dia seguinte. Através de um acordo, a Ryanair concordou em pagar a indenização, reconhecendo o carácter injustificado da recusa.

No entanto, de todo o montante, a empresa se recusou inicialmente a pagar 400 euros de indenização por danos morais, entendendo que tal valor não se justificava e que deveria estar dentro da compensação prevista na regulamentação europeia. Por conta disso, a empresa entrou com recurso.

Por fim, na segunda instância, os policiais venceram novamente e a indenização inicial foi mantida, em face ao transtorno provocado.

A decisão do tribunal de Madrid pode servir de exemplo para as companhias aéreas europeias para que revejam seus processos, destaca a matéria do El Dia.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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